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“Prone Position” na Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (ARDS): Qual o Papel do Enfermeiro?

8/18/2011

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Uma das principais causas de morte nas UTI é a ARDS (Acute Respiratory Distress Syndrome), sendo que em doentes politraumatizados, esta é responsável por um aumento da mortalidade e morbidade além do tempo de permanência em UTI. Neste grupo de doentes, os fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de ARDS são, o edema pulmonar relacionado com o traumatismo direto do parênquima, transfusões de hemoderivados (TRALI), fraturas múltiplas, imobilização e ativação dos mediadores químicos em resposta à SIRS ou sepse.

A ARDS surge como uma consequência da lesão pulmonar devido à resposta inflamatória do hospedeiro e libertação incontrolada dos mediadores inflamatórios. Desta lesão resulta a destruição da barreira alvéolo-capilar e consequente excesso de líquido no interstício e no espaço alveolar. Ocorrem, assim, redução das trocas gasosas, da complacência pulmonar (pulmão duro) e aumento da pressão arterial pulmonar.

O enfermeiro, como elemento da equipa multidisciplinar, é aquele que mais tempo permanece junto do doente e aquele que se encontra numa posição privilegiada na prestação de cuidados. Entre o suporte ventilatório e cinesioterapia respiratória, surge uma outra terapia que se tem revelado eficaz, embora ainda sem evidência suficiente, o posicionamento intermitente em decúbito ventral (Intermittent Prone Position).  Esta, apresenta resultados satisfatórios, na medida em que:

  • melhora as trocas gasosas;
  • torna a ventilação alveolar mais uniforme;
  • proporciona o recrutamento alveolar nas regiões dorsais;
  • melhora a drenagem postural;
  • melhora a Redistribuição da perfusão para zonas pulmonares dependentes, edematosas
Dentro desta temática deixo um artigo recente do Journal of Trauma Nursing, acerca do papel e responsabilidades do enfermeiro ao implementar esta terapia e uma publicação de 2002 da American Association of Critical-Care Nurses, onde apresentam dois estudos de caso interessantes.

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    Autores

    Gerenciado por:

    Dr. Flavio Monteiro  de Oliveira Jr, Médico intensivista da USAN
    e
    Dr. Fernando Ramos Gonçalves, Enfermeiro intensivista da USAN.


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