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Síndrome Compartimental Abdominal

7/20/2012

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A síndrome de compartimento do abdome (SCA) é definida como um conjunto de disfunções
orgânicas, decorrentes do aumento da pressão intra-abdomina (PIA), prontamente revertidos pela descompressão da cavidade abdominal. Clinicamente, observa-se um abdome distendido e tenso, aumento da pressão inspiratória, hipercapnia
refratária às manobras ventilatórias, bem como hipoxemia refratária à administração de oxigênio e oligúria, que será o tema de discussão da aula de hoje.
O aumento de volume de qualquer uma das estruturas abdominais pode resultar em elevação da PIA. Elevações clinicamente significativas são mais comuns nas grandes hemorragias abdominais. No trauma, vários fatores podem atuar simultâneamente, com adição de seus efeitos. Lesões extensas das vísceras parenquimatosas resultam num sangramento profuso e no choque hemorrágico. Traumas dos grandes vasos estão, usualmente, associados a hematomas retroperitoneais volumosos, que elevam a PIA. Ademais, muitas lesões extensas dos órgãos abdominais, em pacientes profundamente chocados, podem exigir o uso do “empacotamento” temporário das vísceras com compressas. O edema das alças intestinais é comum na vítima de trauma e pode resultar da isquemia e reperfusão e da evisceração peroperatória
prolongada. Esta leva ao edema pelo estiramento dos vasos sangüíneos e linfáticos do mesentério. Some-se a estes fatores, o edema do retroperitônio e a ascite aguda, conseqüentes à isquemia e reperfusão e à ressuscitação com grandes volumes de soluçõescristalóides.
A SCA também vem sendo descrita nas seguintes situações: insuflação peritoneal durante cirurgia laparoscópica, transplante renal e hepático, sangramento intra-abdominal, pós-operatório, utilização da vestimenta pneumática antichoque, complicações da cirurgia do aneurisma da aorta abdominal, grandes tumores abdominais. A ascite também tem sido
apontada como causa de SCA. Embora a SCA  seja rara em UTIs neurocirúrgicas como a USAN, sabemos claramente os efeitos deletérios da elevação da PIA sobre o encéfalo.
Veja o caso clínico abaixo:
Um homem de trinta e três (33) anos sofreu queda e apresentava tórax flácido e pneumotórax, trauma cranioencefálico
(múltiplas contusões focais, hemorragias parenquimatosas) e trauma abdominal (pequena laceração do lobo direito do
fígado, à tomografia computadorizada) tratado conservadoramente. O paciente foi tratado com suporte ventilatório mecânico inavsivo.
No sexto pós-operatório, apresentou grande distensão abdominal, piora dos parâmetros gasométricos e hemodinâmicos, aumento da pressão intracraniana (PIC),  queda da pressão de perfusão cerebral e aumento da drenagem de líquido
cerebrospinhal, visto claramento em um dreno intraventricular (DVE). Nova tomografia computadorizada não mostrou alterações novas do encéfalo.
O paciente foi submetido à laparotomia exploradora e o abdome mantido “aberto”. Procedimento conhecido como LAPAROTOMIA DESCOMPRESSIVA, conforme apresentamos na vídeo-aula ministrada por Dr. Flavio Monteiro. Houve reversão imediata do quadro de hipertensão intra-craniana, com melhora do estado hemodinâmico e da respiração, melhora do débito urinário e aumento da pressão de perfusão cerebral, uma vez que a PIC caiu e a PAM aumentou.
O paciente recobrou a consciência oito dias após a laparotomia descompressiva.
Os mecanismos pelos quais o aumento da PIA afeta a pressão intracraniana permanecem obscuros, mas parece que o "engurgitamento venoso" que ocorre em todo o organismo poderia justificar. Este engurgitamento venoso reduziria a drenagem venosa do cérebro, o que elevaria a PIC, o mecanismo seria semelhante ao de pôr o paciente em posição de trendelemburg, manobra esta que eleva a PIC de forma expressiva justamente por redução da drenagem venosa encefálica. Esperamos que gostem dessa breve aula de 25 minutos e que postem comentarios e duvidas aqui no blog ou nos envie para info@usanhr.org.
 Imagem
Caso de Síndrome Compartimental Abdominal com repercussões sobre a pressão Intracraniana.
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Aula (suplemento) Radiologia básica do Tórax para Enfermeiros

2/9/2012

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Esta aula é apenas um suplemento à aula presencial que será realizada na FENSG - UPE no dia 11/02/2012.
seu código é 1221.
Ministrada por: Prof. Flávio Monteiro e Prof. Fernando Ramos. Duração aproximada: 45 minutos.

Aspectos Básicos do Raio-X de Tórax:
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INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA AGUDA - MECHANICAL VENTILATION

11/10/2011

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Sepsis Therapy: What’s New in 2010?

8/30/2011

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Sepsis accounts for 8% of annual United States deaths, with approximately 200,000 sepsis deaths annually. The “Surviving Sepsis Campaign: International Guidelines for Management of Severe Sepsis and Septic Shock: 2008” (SSC) was published in January 2008. Unfortunately, significant controversy exists regarding these new guidelines.
Studies of implementation have revealed that hospitals are not fully implementing the guidelines. However, studies based on the implementation of the guidelines have demonstrated decreased mortality rates. The use of corticosteroids in septic shock is a controversial subject, with many trials using high-dose corticosteroids failing to demonstrate an improvement of survival rates. However, studies of the use of low-dose corticosteroids have given mixed results. The identification of pathogens must be achieved as quickly and accurately as possible, as treatment delays lead to increases in mortality, morbidity, and cost. Relatively new areas of investigation for the treatment of sepsis include the use of angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors, such as ramipril, candesartan, captopril, and enalapril, and macrolides, such as azithromycin, roxithromycin, clarithromycin, and telethromycin.




http://www.dcprovidersonline.com/accp_symposium/a42d25bfc84bfc891c56f2cbc22f0d80//ACCP%205035%20PIP.html
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GLASGOW 3 PONTOS NA ADMISSÃO: Posso eu prognosticar de forma segura estes pacientes?

8/21/2011

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Assista à video-aula sobre como utilizar indicadores que possam predizer o prognóstico dos pacientes que  são admitidos em UTI com TCE grave.

clique no link abaixo ou vá para a página de EDUCAÇÃO CONTINUADA.




http://www.doutorensina.com/video-prognostico-em-tce

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    Autores

    Gerenciado por:

    Dr. Flavio Monteiro  de Oliveira Jr, Médico intensivista da USAN
    e
    Dr. Fernando Ramos Gonçalves, Enfermeiro intensivista da USAN.


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